Alice Geirinhas
Nasceu em Évora, em 1964. Licenciou-se em Escultura pela FBAUL, mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas na FBAUP, e é doutorada em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes, Universidade de Coimbra. Foi professora de ilustração na Fundação Calouste Gulbenkian e na escola de arte Ar.Co. Foi programadora e coordenadora da área de formação na Bedeteca de Lisboa (2001-2005). Recebeu o prémio Jovem Cineasta Português do Cinanima 1990 com a curta “Uma História de Amor”.
Atualmente é professora auxiliar no curso de Design e Multimédia da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra e do Colégio das Artes.
À sua primeira exposição individual, A Nossa Necessidade de Consolo É Impossível de Satisfazer, na Galeria Zé dos Bois, seguiram-se (entre outras), Alice, Bedeteca de Lisboa; Ce sex qu’est pas un, Museu do Neo-realismo, Vila Franca de Xira, Chora, Gaivotas, Lisboa.
De entre as exposições colectivas que integrou destacam-se: Lisboa Re-produtores de Sentido, SESC Rio - Rio de Janeiro, Brasil; Portugal: 30 Artists Under 40, The Stenersen Museum - Oslo, Noruega; Género na Arte: corpo, sexualidade, identidade e resistência, MNAC-MC- Museu Nacional de Arte Contemporânea; A Guerra como Modo de Ver, MACE, Elvas; Tudo o que é sólido dissolve-se no ar, Museu Berardo, e A Filosofia do Dinheiro, Museu da Cidade, Lisboa, ambas com o colectivo artístico Sparring Partners (Alice Geirinhas, João Fonte Santa e Pedro Amaral). Integra as Girlschool, o seu mais recentecoletivo artístico dedicado a aulas performativas sobre arte e sexualidade juntamente com Susana Mendes Silva.
Parte da sua obra gráfica está publicada no livro Alice, Bedeteca de Lisboa (1999), dos livros publicados destaca Isto de Estar Vivo de Luiz Pacheco Contraponto (2000) e os livros de artista, A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer #2, Mimesis (2003), Alice’s Guest Book edição da autora, 1 exemplar (2010),The Cabinet of Dr Alice, Stolen Books (2014) e Manifesto Visual, Stolen Books (2016).
